quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Cidadania

Cidadania na Grécia Antiga.
Os gregos foram os primeiros a dizer “somos iguais”. A luta pela cidadania também é parecida com a luta pelos direitos humanos. Os que podiam opinar sobre a sociedade era um cidadão. Deveria ser livre, no caso, sem ter necessidade de sobrevivência. O que fazia com que o número de cidadãos fosse baixo. Os únicos que podiam agir com o governo eram os donos de terras. Para quem fosse de fora e não tivesse pais gregos quase impossivelmente tinham chances de se tornar um cidadão. Era necessário salvar a cidade de uma catástrofe, algo de relevada importância. Os espartanos, por exemplo, eram diferentes dos outros gregos. Os incentivavam a sair pelas noites e matar escravos que pudessem representar algum tipo de ameaça. Muito pelo contrário dos atenienses. Em Atenas a arte era importante. Os jovens tinham uma boa educação e cultura. Aprendiam sobre gramática, lógica e diversas áreas da arte. Buscavam muito a perfeição. Podiam fazer parte do exército se quisessem, não como os jovens espartanos, que seu destino era a luta. Já em Esparta era diferente. Viviam de acordo com muitas regras bárbaras. Além de ser espartano, de pacote vinha junto ser soldado e guerreiro. Queriam tratar a essência e não a realidade. Ocorreu uma batalha chamada Batalha das Termópilas, onde durou somente três dias, mas o choque de culturas ocorre até hoje.

Cidadania na Roma Antiga.
Para ser um cidadão romano era necessário ter alguma ligação com a Igreja da época, que tinha total controle pelo mundo, e pelo fato do lugar ser uma grande fortaleza do cristianismo. Para os romanos o direito era importante, assim com a liberdade, que é uma forma de direitos. A família era considerada um dos melhores bens e poderes. Ser um cidadão romano era um privilégio para qualquer fosse o sujeito.
Como em qualquer outro lugar, ser cidadão também significava ter seus direitos. Para eles o Estado estava acima de tudo, menos a cima dos deuses, que era o mais importante. No caso de estrangeiros, era o mesmo caso que na Grécia, era necessário ser filho legitimo de um cidadão romano. A cidadania era para os homens livres, somente a eles. Mas nem todos os homens livres poderiam ser considerados cidadãos.
Apesar dos cidadãos não serem atribuídos, influenciados ou forçados a serem guerreiros como na Grécia para ser igual aos diversos cidadãos, a igualdade não reinava em perfeita harmonia, por culpa da escravidão. Discriminação entre homens livres e os escravos.
A cidadania permitia acesso a cargos públicos e a participação em assembléias locais. O povo não era maltratado, o que fazia a liberdade e o direito serem fortes.

Cidadania na Idade Média.
Com a decadência do Império Romano aconteceram muitas mudanças sociais. Como em Roma, era necessário ter ligação à Igreja e estar em alguma divisão social medieval, na Idade Media também. Era necessário ter a Igreja como o mais importante, em primeiríssimo lugar, o sagrado de tudo. A cidadania, resumidamente, era compreendida e vivida em dois fatos: a Igreja e as classes sociais. Contudo, o cristianismo não parava de crescer a cada pequeno instante, cada vez mais forte e com mais seguidores.
O período medieval com todas as ocorrências vividas e problemas ocorridos, foi marcado pela sociedade e com a rigidez hierarquia de classes sociais. Desde o clero e a nobreza, até os escravos e servos. Dentre eles atersãos, comerciantes, cavaleiros e senhores feudais. Também os homens livres, como em Roma, entre outros.
Com o período de transformações a cidadania também fora se transformando, assim como o espaço ao redor. De fato, quando um espaço é transformado as pessoas são habituadas a se transformar, e como também quando as pessoas se transformam, o espaço também recebe alterações. No caso da política da época também. Não só em casos políticos, mas tanto em econômicos e sociais.


Cidadania na Idade Moderna (Revoluções Gloriosa, Francesa e Independência Americana).
Os primeiros problemas que geraram os acontecimentos fora a queda da autoridade política, o enfraquecimento da religião com a perda da autoridade religiosa o que trouxe uma ruína. Também o fim do feudalismo fez com que a cidadania naquela época fizesse com que, a formação pela nobreza e o clero perdessem grande poder de reinados. O que também formou os Estados Nacionais.
Muitos tentaram defender o governo com os poderes que a nobreza e o clero queriam continuar a ter. Enquanto outros importantes personagens da história defendiam a ideia do fim dos privilégios das classes dominantes, mas também com o fim da liberdade e da igualdade. O que gerou definitivamente a criação do Estado Moderno.
As novas nações foram sendo criadas, mudando o quadro da Idade Moderna. Criaram um sistema para quem iria organizar o Estado Moderno e para decidir isso, a população tinha participação. Assim o cidadão exerceu seu direito pelo poder político no processo eleitoral utilizando o voto.
O capitalismo ocorreu no mundo de produção. O Estado Moderno se consolidou. Assim nasceu o poder absolutista, individual.
Na Inglaterra existia um parlamento para proprietários. Grandes processos ocorreram, dentre eles a criação da Magna Carta, a Petição de Direitos, a Bill of Rights, que aconteceu por culpa da Revolução Gloriosa, onde fora determinado à liberdade, a vida e a propriedade privada.
Na Revolução Francesa o cidadão passou a ser alguém com direitos individuais em um Estado com leis e não reinados e derivados. Ocorreu a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, em 1879. Direitos que visam liberdade, segurança, igualdade, associações políticas, expressão, direitos na sociedade, entre outros.



Cidadania após as Revoluções Industriais.
Com a chegada da Revolução Industrial, onde fora substituída a máquina a vapor fez com que o mundo todo mudasse. Realmente uma revolução que vive até hoje.
Com a utilização de máquinas o rendimento em diversificadas áreas de trabalho fez com que aumentasse a produção de forma surpreendente. Robôs, máquinas, coisas em que o homem não precisou trabalhar tanto. A máquina produzia mais e em menos tempo. Assim, não era necessária a mão-de-obra. As indústrias queriam adotar essa ideia. O que fez gerar um grande porcentual de desemprego. Os trabalhadores das áreas atingidas, por exemplo, na agricultura perderam o emprego, e assim cada vez mais.
Os avanços da Segunda Guerra mundial também influenciaram – assim como todas as outras partes e cantos de todo o mundo. Com o tempo a tecnologia começou a reinar. Coisas que hoje para nós são simples, mas na época eram de luxo. Aqueles que tinham a capacidade de interagir começaram a criar novas coisas, coisas hoje mesmo indispensáveis.
Influenciou muito o modo de vida das pessoas, do trabalho e no dia-a-dia de todos. A substituição do trabalho humano por máquinas, o crescimento populacional e a urbanização, alterando as pessoas, os cidadãos.

Cidadania após as Grandes Guerras Mundiais.
Depois da Primeira Guerra Mundial um novo liberalismo surgiu. Com uma missão para salvar o capitalismo, que estava tendo problemas por culpa da falta de produção. O novo liberalismo era tanto liberal como social. O Estado tinha participação econômica. Fora conseqüência da criação dos Direitos Sociais que, no caso, o direito do trabalhador, que era chamado naquela época por proletariado.
Não só a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão mudaram o quadro social e o modo do Estado, os Direitos Sociais também, os chamados direitos fundamentais. Assim foi se tornando a democracia social. Assim o cidadão passou a ter diversificados direitos, tanto como cidadão, politicamente, socialmente e individualmente.
Após os acontecimentos da Segunda Guerra Mundial a preocupação com os Direitos Fundamentais cresceu muito. Por causa da falta de atenção entre países membros não conseguiram alcançar o objetivo. Foi então que fora criada a Organização das Nações Unidas (ONU), que tinha como objetivo principal manter a paz e a segurança no mundo e contava com a participação de cinqüenta e uma nações. Objetivos também, além dos direitos da humanidade e a paz mundial, uma organização de justiça e o progresso social de nações.

Cidadania nos dias de hoje.
Hoje não somos obrigados a lutar, tanto por nossos direitos como pela nossa cidadania ou por dever de honrar-nos por sermos cidadãos. Hoje em dia não é necessário fazer o possível e o impossível para viver em paz. Para ser um cidadão simplesmente deve-se ter uma certidão de nascimento, carteira de identidade. Claro que nem tudo virou o verdadeiro sonho. É simples mudar a cidadania para uma cidade ou estado do mesmo país. Mas para o exterior é um pouco mais complicado. Talvez os traços de um sistema que marcou o mundo. Quem tem parentes nascidos de determinada geração poderá viver em outro país. Caso contrário não. Ou se exercer alguma função importante, mas é tudo muito complicado.
Existe o Direto da criança, do estudante, do consumidor, dos animais, da natureza, e tudo que não se possa imaginar. Vivemos num mundo justo. A ONU criou várias nações para todos os tipos de vidas.
Cidadania hoje em dia é ter direitos. Direitos políticos que dão liberdade de escolher a melhor pessoa ou o melhor plano político para governar um local, ou também concorrer ao cargo. Também se deve viver coletivamente, com igualdade. Caso os direitos não sejam respeitados terão seus castigos determinados.


Crise do século XIV (Peste Negra, Guerra dos 100 Anos, Problemas Climáticos, Revoltas Camponesas).
A Peste Negra, ou Peste Bubônica ficou conhecida como tal que destruiu um terço da população européia daquela época, no século XIV. Não sabiam a causa da doença. Alguns acreditavam que era uma causa das doenças epidêmicas da Bíblia, um tipo de castigo. Mas a medicina achava improvável. A doença é transmita através das pulgas de ratos. A peste transmite-se de pessoa em pessoa. Por isso também muitos amigos, parentes e até mesmo pais e filhos se esqueciam de uns aos outros. Afinal, quem quer morrer? E não só exterminou a população como também destruiu civilizações e a construção do feudalismo.
Os feudos no inicio eram os primeiros refúgios para os nobres, que fugiam dos ataques bárbaros. E aí se formou o tal Sistema feudal, onde existia o Senhor Feudal, que seria no caso, como um rei, o superior aos outros, aos servos. Já os servos são como escravos, que naquela época também fugiram em busca de segurança. O feudo tecnicamente era baseado na terra dos nobres, onde havia sua moradia e plantio, que eram cultivadas pelos servos. Que em troca de seu trabalho na colheita, o Senhor Feudal permita-os usar suas terras, onde encontravam a procurada proteção e segurança. Ficou assim estabelecido por um grande período, porque o Rei e a Igreja, que tinha grande influência na época, tinham fortes relações. Isso só começou a mudar com os acontecimentos da Revolução Burguesa.
Para complicar mais ainda a situação da crise feudal também existiu um conflito entre a França e a Inglaterra. Que movidos por ambições territoriais e problemas imperiais causaram um conflito, chamado da Guerra dos Cem Anos. Disputavam entre si propriedades importantes economicamente, tanto no setor de comércios como têxtil. Isso tudo causou várias mortes, tanto de franceses como ingleses o que fazia cair a produção agrícola. Pode-se dizer que essa guerra marcou o final da Idade Média e o começo da Idade Moderna.
Os problemas climáticos que aconteceram no século XIV causaram muito frio em épocas que deveriam ser de secas. Assim afetaram muito a agricultura, destruindo plantações, também as chuvas torrenciais.
As crises camponesas aconteciam. Os senhores feudais queriam cada vez mais rendas maiores, assim se apoderavam de áreas comunitárias. O crescimento da população dobrou, o que gerou o crescimento das lavouras e das atividades no comércio. Mas como nem tudo é um mar de rosas, não conseguiram controlar a demanda alimentar. Muitas florestas foram utilizadas para aumentar o cultivo. Entre esse período a Peste Negra se espalhou pela Europa. Também havia provocado queda na fertilidade. Por culpa das mortes os outros servos teriam de trabalhar e pagar os impostos no lugar dos falecidos. Foi aí que as chamadas Jacqueries começaram a acontecer. Que é vista, conhecida e lembrada como grandes massacres dos camponeses contra os nobres.

Formação dos primeiros Estados (países) modernos. (Portugal, Espanha, Inglaterra).
Dentre a Idade Média as mudanças levaram a criar novos grupos sociais que lutavam para se manter no maior poder, como por exemplo, a nobreza. E esse poder também interessava o rei, por que afinal, todos queriam ser fortes politicamente. Também era fundamental que os dois componentes de grande poder como no caso de burgueses e dos senhores feudais não criassem diversas guerras e problemas, teriam que criar um tipo de estrutura de convivência pela paz, criando um poder real centralizado. Teriam de manter o controle territorial com apoio do clero e da nobreza, também com a participação do avanço burguês, atraindo o poder da burguesia. Contendo o poder monárquico, assim se garantiam da expansão de atividades para diversificados espaços territoriais. Em todos os casos, pode-se entender essa Formação como um processo que conseguiu unir os interesses dos burgueses e dos nobres. E um grande passo disso, foi que várias revoltas aconteceram o que fizeram a Idade Média mudar para a Idade Moderna. Então, o Estado Monárquico queria cultivar culturas e tradições medievais, e somente criar novas organizações políticas. O poder dos reis foi vulgarizado por culpa da autoridade real.
A instalação das monarquias portuguesa e espanhola foi marcada pelas guerras onde tentaram expulsar muçulmanos. Há tempo atrás os árabes tinham dominado grande parte da região. Depois de um tempo os cristãos que dominavam a região norte criaram tipos de exércitos que tinham como objetivo ter suas terras de volta. Esse foi um processo histórico que mudou toda a Europa Ocidental, as autoridades monárquicas subiram por seus próprios meios, e foram muito observadas. Os representantes disso foram as próprias monarquias em Portugal, na França, Inglaterra e Espanha. Foi estabelecido de tal modo e vivido por muito tempo, só depois foi destruído por críticas no século seguinte.

Unificações tardias (Alemanha e Itália).
Depois das revoluções de 1848 e 1849 começaram as tentativas para unificar a Itália, que ficou dividida em oito estados, sendo que a maioria deles eram controlados pela Áustria. Movimentos nacionalistas aconteceram em cada canto e bem diversificados. Tanto com grupos urbanos e até mesmo chegando a burguesia nacional. A Jovem Itália foi uma associação política que tinha como objetivo transformar seu território italiano em uma republica democrática. Era importante para eles os direitos, a fraternidade e igualdade jurídica. Queriam, tecnicamente, ficar livres do Império Austríaco e se tornar um Estado. Também existiu a associação Carbonária, uma sociedade secreta que pretendia combater a intolerância religiosa e as ideias liberais. E obviamente, pela unificação de seu país. Ao desenrolar dessa estória foi possibilitada a venda de produtos industriais a preços baixos. Isso fez com que ocorresse uma ruína dentre agricultores e artesãos, por que de fato, queriam de modo justo. Não existiam somente problemas políticos e econômicos, para ser realmente um Estado a população deveria se sentir realmente italiano. Até que em 1861 a Itália foi reconhecida como um Estado, menos pela Áustria. Dez anos depois fora oferecido ao Papa um compromisso de ser do tipo um chefe do Estado de uma cidade italiana, o Vaticano, onde ainda fica a sede da Igreja hoje em dia.
A unificação alemã começou em meados do século XIX que fora influenciado pelas revoluções liberais. Os estados queriam restituir à posse de um parlamento para elaborar um país unificado. Um dos maiores problemas foi a divisão política, que uma delas foi conhecida como Zollverein, também conhecida como aliança que deu a meta de liberdade para os estados alemães. Com ela foi favorecida a liberdade entre fronteiras, o que ajudava no comércio e industrialmente. Adotou uma política de guerra contra inimigos externos. Também contra a ocupação de terras alemãs o que ajudou na expansão do território prussiano. Com seu primeiro ministro chamado Otto Von Bismarck, a Alemanha conseguiu sua unificação. Foi por culpa disso também que esta unificação foi causa da Primeira Guerra Mundial. Os franceses se sentiram humilhados pelos alemães e queria algo tipo vingança. Tudo causou um problema com as alianças políticas. Mas hoje em dia a Alemanha é um dos países mais potencializados industrialmente. Tanto a Itália como a Alemanha fora a causa de maior alteração da política da Europa no século XIX, o que ao geral resultou na Primeira Guerra Mundial.

Primavera dos Povos.
A Primavera dos Povos ocorreu no continente europeu. Teve grandes movimentos revolucionários de 1848 por culpa de seu grande caráter nacionalista. Na época a Europa tinha diversas regiões, por exemplo, no leste, que havia muitos impérios. Na Itália e na Alemanha também ocorreram revoltas, mas nesse caso por culpa cultural e não política. Antes de 1848 somente se levantou uma nação. Depois a Primavera dos povos levantou todo o continente, onde muitos países lutaram contra o capitalismo.
As verdadeiras causas foram as crises econômicas e as más colheitas na agricultura com a falta da representação política de com os trabalhadores. A própria burguesia e a nobreza iniciaram a revolta contra o capitalismo. A população ficou mais pobre, mesmo com o aumento de produção das indústrias. Pelo fato das colheitas estarem fracassando, o preço dos alimentos havia subido, e a população passou a ter necessidades. A falta de emprego também ocasionou problemas. As pessoas que permaneciam com seu poder tentavam dominar mercados com grande renda.
A chamada primavera ocorre quando acaba o inverno, onde as coisas novas nascem. Como no caso das flores. Uma vai nascendo e logo depois as outras. Assim seguintemente.

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