sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Néon

O néon como chamado em Portugal, em nossa língua significa neônio, o tão conhecido da tabela periódica. Mesmo sendo um gás nobre quase inerte é muito utilizado em engenhocas tecnológicas criando um espaço cada vez maior na televisão, lojas e até mesmo em nossas próprias casas. É abundante no universo e contém um poder de refrigeração e na maioria dos casos é mais econômico que o gás hélio.

Em 1898 foi descoberto pelos químicos britânicos William Ramsey e Morris Traveis pela destilação fracionada do ar líquido, sendo assim reconhecido como um novo elemento em um rápido impacto. William foi professor no campo de química em 1880 e no ano seguinte tornou-se diretor da universidade. Somente depois de alguns anos decidiu voltar ao seu cargo de professor em outra escola, até quando se aposentou. Em 1904 recebeu o prêmio Nobel de Química, sendo considerados seus importantes estudos sobre os gases nobres e também sobre a radioatividade. Já Morris somente é conhecido por ter descoberto o criptônio, o xenônio e o neônio, juntamente com William.

Este gás se aplica em diversas formas diferentes. Quando é misturado ao argônio dá origem a válvulas para raios-x, já com o hélio é utilizado para obter um tipo de laser. Também é utilizado em tubos de televisão, indicadores de alta voltagem, como detector de íons em laboratórios e quando em forma líquida, em sensores ultra-sensíveis de infravermelho. Fora suas outras diversas atuações com sua famosa emissão de quimioluminescência. A quimioluminescência é uma reação química na qual existe a emissão de luz sem ser acompanhada da emissão de calor. Esse fenômeno, que obviamente ocorre na natureza, pode ser percebido em determinados peixes de águas profundas e em vaga-lumes.

A lâmpada de néon, por exemplo, é uma lâmpada de descarga de gás em baixa pressão que é muito utilizada na publicidade para divulgações. O efeito brilhante acontece graças a íons de gás que dependem muito da radiação, temperatura e a pressão. Ela foi criada em 1869 por Daniel McFarlan Moore, um engenheiro elétrico que ao inicio de sua carreira trabalhou ao lado de Thomas Edison, porém se inspirou com as ideias Heinrich Geissler, um físico e inventor alemão.

Quando a lâmpada de néon chegou aos Estados Unidos em 1923, gerou um grande alvoroço e foi chamada de Chama Viva. A primeira placa com letras de néon foi em Los Angeles, no mesmo ano, para uma marca de carros e graças ao brilho da placa a atração de interessados aumentou. A Chama Viva, ainda hoje, é preferida e utilizada pelo mundo todo, pois além de seu aspecto visual é mais viável economicamente, não consumindo tanta energia como lâmpadas comuns. Podemos percebê-la em lojas, residências e principalmente em shows e é uma ótima dica para quem deseja um contraste melhor na sua placa ou marca.

Saindo de casa para o centro da cidade é possível encontrar muitas lojas com camisas, sapatos e até mesmo calças de cor néon. É a nova tendência da moda e é usada por famosos e importantes desfiles da atualidade, fazendo com que as pessoas sejam influenciadas a também usufruir desta nova opção de tonalidade. O certo é não exagerar muito, por que é uma cor muito chamativa e acaba deixando um aspecto pesado. Já outros preferem utilizar para decorações de casas e jardins e o mais comum é em piscinas, para dar um aspecto mais bonito e gratificante.

Muitos já se perguntaram como são feitas aquelas pulseiras de néon de festas, geralmente baladas. Elas são constituídas com uma solução química, a tal da quimioluminescência que contém um derivado de éster de fenil oxalato, ou também chamado de Cyalume. Juntamente com uma ampola de outra solução, com 35% de peróxido de hidrogênio a luz brilhante pode ser gerada. Para funcionar é necessário quebrar a pulseira para poder destruir a ampola, o que fará as duas substâncias se misturarem, enfim deixando o efeito desejado. O tempo varia de 4 à 6 horas variando de acordo com as condições do local. Algumas pessoas acreditam que deixar no congelador após o uso fará com que a luz volte a aparecer. É um mito, pois o que acontece é a retardação da substância e não uma forma de recarregá-la. Desde quando a pulseira é quebrada na primeira vez ela irá brilhar até esgotar, não tendo possibilidade de uma nova oportunidade.

Não é possível criar sozinho uma pulseira de néon, mesmo que seus ingredientes pareçam fáceis. Os que são em base, água oxigenada e luminol, o mesmo produto utilizado pela polícia para encontrar resíduos de sangue no caso de uma investigação criminal. Nessa mistura com a água oxigenada, ocorre a oxigenação do luminol, a que gera a luz fosforescente. Mas é possível criar o famoso néon caseiro da internet. É mais simples do que parece. Utilizando um cabide de plástico ou uma caneta de tubo transparente, um adaptador moléx, leds de alto brilho, resistores e fios para ligação pode-se gerar uma luz semelhante a da pulseira de néon. Ou até mesmo, com mais praticidade utilizar uma pequena bateria para ligar os leds e encaixá-los no cabide ou na caneta. O led é semelhante a um pisca-pisca de natal, uma pequena lâmpada que emite uma luz chamativa.

O leitor

A estória se passa entre 1958 na Alemanha, onde Michael é um garoto de 15 anos como qualquer outro de sua idade. Dedicado aos estudos e as tarefas em casa. Até que um dia ele conhece Hanna, uma mulher que tem uns vinte anos a mais que ele. Os dois se apaixonam e vivem um lindo romance. Todos os dias após o colégio, Michael ia até a pequena moradia da Hanna, um apartamento de estrutura velha e mal cuidado. Passava boa parte do tempo com ela, e até estudava na casa dela. Hanna gostava que Michael lesse livros, então fazia suas tarefas lá também. Em um dia que deveria ser normal como qualquer outro, Michael vai até a casa de Hanna e não a encontra. Espera e nada, os dias se passam, os meses, os anos, e ele nunca mais tem notícias dela. Ele continua sua vida e faz faculdade de direito. Como estudante deste ramo, os alunos são convidados a assistirem julgamentos para aprenderem como funciona melhor os processos. E um desses julgamentos é contra criminosos do regime nazista. No começo ele nem dá muita bola, está entediado e nem repara quem está no banco dos réus: Hanna. Ao vê-la se assusta e fica se perguntando o que ela estaria fazendo lá. Prestou bem atenção no fato, Hanna estava envolvida em um crime terrível, havia ajudado outras mulheres a queimar uma igreja com muitos judeus dentro dela. Quando Hanna foi depor, estava em jogo se seria condenada ou não. Antes, as outras mulheres a acusaram de tudo o que era possível, disseram que ela havia escrito uma carta para elas dizendo que após o incêndio não deveriam abrir a boca. Lá estava a tal carta que supostamente Hanna havia escrito. Ela assumiu e foi condenada. Nesse meio tempo Michael tentou formar o quebra-cabeças, lembrou de cada momento com ela e chegou a conclusão que Hanna não sabia ler, consequentemente escrever também não. Então por que ela não disse que não sabia escrever? Vergonha. Hanna preferia ser presa ao assumir que era analfabeta. Michael tentou falar, mas estava apenas assistindo-o, não podia impedir. Após presa ele foi visita-la, e ela pediu que ele enviasse livros e um gravador para poder entende-los. Assim ela foi aprendendo a ler, escrever.

Karl Marx

O alemão Karl Heinrich Marx nasceu no dia 5 de maio de 1818 e morreu 64 anos depois, em 1883. Porém além de ser um revolucionário criando a doutrina comunista, já foi eleito com o maior filosofo de todos os tempos, influenciando várias modalidades de estudos.

Marx acreditava que o capitalismo era a principal causa da desordem e das crises. Foi autor de O capital que trata de economia e retrata de várias maneiras como a parte política afeta o desenvolvimento do trabalhador, não o valorizando. Descreve sobre o capital constante e variável, além da acumulação de lucros injusta. Tornando um dos conceitos mais importantes e reflexivos sobre o tema.

Revoltado com a forma injusta da influência de grandes empresas fundou o Comunismo, uma forma política nos meios de produção, ignorando completamente as classes sociais. Acreditava que esta seria a última parte que o homem deveria desenvolver e só seria com uma revolução proletária, ou seja, do trabalhador, onde mais deve exigir seus direitos.

Morreu deixando seu nome na história de ideias revolucionárias, por que acreditava, assim como mesmo disse: “As revoluções são a locomotiva da história”.

Desenvolvimento de uma população: o iogurte

Após todos os objetos serem coletados, desde o iogurte à jarra graduada, já tivemos problema. O fato era encontrar um vidro transparente para podermos observar melhor, mas a única opção foi um vidro de pepino em conserva doado pela vizinha. Cobrimos com muitas folhas de jornais sendo impossível a passagem do sol ou qualquer outro tipo de claridade encontrada dentro de casa como, por exemplo, de lâmpadas. O frasco foi guardado em uma dispensa, protegendo-se da umidade.




De início, no dia 31 de julho a quantidade de leite colocada foi de 300 ml e 100 ml de iogurte. Os dois se misturaram bem, tornando um iogurte mais mole, semelhante a leite estragado. Seguindo as instruções do livro esperamos 6 horas para fazer a primeira observação. No dia seguinte, primeiro de agosto, a substância continuou muito mole, mas o leite ficou diferente, sendo que a cor puxou para um cinza e o cheio total de iogurte. Foram medidos 350 ml de leite e 50 ml de bactérias/colônias, no caso, as presentes no iogurte.

Três dias depois a quantidade de leite diminuiu 50 ml, assim como as bactérias, voltando ao que era antes. Mas não exatamente, não tinha as mesmas características. O cheiro ficou ruim, um tipo de azedo e a cor amarelada. Chegamos à conclusão de que o leite havia azedado, estragando o iogurte também. No dia 05/08 nada mudou.

Mais três dias e parece que a população cresceu. A quantidade de leite diminuiu mais 50 ml, porém a quantidade de bactérias passou dos 100 e chegou aos 120 ml. Mas, infelizmente cinco dias após, voltou a decrescer. A quantidade de leite aumentou para 280 ml, ou parte líquida – não há mais como saber a diferença de o que é o líquido amarelo que cheira mal.

Finalmente após 20 esperados dias, chegara a grande hora. Por cima haviam bolhas semelhantes à quando abrimos um potinho de iogurte. A quantidade de leite com sobre de iogurte, o que apelidamos de “leigurte” foi de 250 ml. Já a de bactérias de 100 ml. Não houve grandes diferenças nas medidas durante o tempo que passou, porém pode-se perceber nitidamente a meleca semelhante ao iogurte, a qual não passava pela peneira.


O que mais chamou nossa atenção, assim como de todos que acompanharam a experiência como familiares e amigos foi o cheiro de pepino. Apesar do frasco ter ficado de molho com detergente por 2 dias e com água pura por 1, as propriedades da verdura voltaram, ajudando a piorar o grande desastre chamado de meléca biológica na internet.

Apesar de tudo, podemos concluir que as espécies de bactérias presentes no iogurte, a Lactobacilos bulgaricus e Strptococcus thermophilus dependem de muitos cuidados. Deve ser coberto pelo jornal por que a luz lhe faz mal, talvez não conseguissem sobreviver. O mesmo acontece com a umidade.

Quilombos da atualidade

Apesar de que a nossa equipe não teve muitas opções na escolha do tema, quilombos à primeira vista não pareceu interessante. Ninguém estava com vontade de fazer uma maquete e muito menos tentar entrevistar quilombolas catarinenses. Mas após termos pesquisado o pouco que havia descobrimos que o que pensávamos era exatamente o contrário.

Na tentava de inspiração os integrantes do grupo assistiram a novela Sinhá Moça onde havia exemplos do modo de vida e a forma das casas da época. Com tijolos, farrapos e cola tenaz não conseguimos reproduzir – foi um total desastre. Então os tijolos foram derretidos e cortados ao meio, desta vez utilizando cola quente. A maquete foi bem estruturada e fizemos o possível para ter traços semelhantes aos originais. Pudemos demonstrar com os muros altos, uma das principais características dos quilombolas que eram escravos fugitivos. Os quilombos faziam parte de escravos, fugidos de fazendeiros, que viviam afastados dos grandes centros e procuravam lugares de difícil acesso para morar, geralmente no meio da selva, criando algo semelhante com aldeias.

O nome de nossa equipe é Gelykheid, que em africano significa igualdade. Esse nome foi escolhido por que além de todos os fatores, todos merecem ser tratados da mesma forma. Não era justo serem escravos de fazendeiros só por que pertenciam a tal cultura ou pela cor da pele. Apesar da difícil pronúncia é uma palavra que tem um significado muito importante na vida de todos.

A palavra quilombo deriva do africano que pode significar abrigo de proteção. Já outros preferem dizer que é parte da cultura brasileira por que afinal, não é mais necessário que criem abrigos para se proteger. Os quilombolas eram como nômades, os tais sem-terra que tanto falam, ou como de forma mais simples, pessoas sem endereço fixo. Já hoje em dia fazem parte da sociedade, vivendo como qualquer outra forma de nação, trabalhando duro.

Em Santa Catarina não existem muitos quilombos atuais e a maioria deles já se dividiram juntamente com o resto da população de suas cidades e não gostam de falar sobre seu passado. Um exemplo é a Invernada dos negros, próximo da cidade Campos Novos no oeste catarinense. Esta comunidade foi criada em meados do século XVIII graças a terras doadas por fazendeiros. Nessa região hoje vivem em média de 150 pessoas contadas em 34 moradias que se sustentam a partir da agricultura com plantação de milho e feijão, corte de pinus ou como peões.

São Roque é outra comunidade catarinense que se localiza no interior de Praia Grande no sul. Tudo começou em 1824 e existe até hoje com 27 famílias residentes no local. Foi a primeira comunidade a ser reconhecida pelo Ministério da Cultura em Santa Catarina. Assim como quase todas as outras formas de sustentabilidade, os quilombolas trabalham com o cultivo de arroz que é distribuído à sua comunidade e vendido pela região que faz parte da cultura da cidade.

Existiram muitas guerras e conflitos, principalmente a difícil forma dos quilombos sobreviverem. Também ocorreu no interior de Santa Catarina e no sudeste do Paraná, gerando sérios problemas. Então os sobreviventes passaram a viver no Alto Vale do Itajaí a partir de 1940. Sete anos depois uma reserva indígena passou a ser ocupada e foi nomeada de Cafuzo, mas infelizmente serviam de escravos aos índios daquele local. Somente 30 anos depois a situação virou de lado. Hoje existem mais de 180 famílias cadastradas.

Por fim, não pode ser deixado de citar o grande Quilombo de Palmares. O estado de Alagoas tem a maior comunidade de quilombolas, fazendo parte de uma das principais histórias estudadas no Brasil. Não somente esse quilombo, mas todos os outros são formas de aprendizado e fazem um grande bem à cultura. Ao invés de perdermos tempo aprendendo coisas que nunca servirão em nossas vidas, os colégios deveriam investir mais nesses aspectos como, por exemplo, este projeto.

Foi muito importante e divertido, mesmo com as primeiras más impressões, pode-se aprender muito e ampliar o conhecimento de algo que está tão perto de nós e ao mesmo tempo tão longe. Não ensinando só a história, mas uma lição de vida. Assim como diz Albert Camus: Sem a cultura, e a liberdade relativa que ela pressupõe, a sociedade, por mais perfeita que seja, não passa de uma selva. É por isso que toda a criação autêntica é um dom para o futuro.

Por um mundo melhor

Um senador aposentado, ao sentar em sua poltrona, liga o computador e decide ler seus e-mails. Vê uma mensagem suspeita como título de um deles com o nome ‘Você é honesto? Reflita’. A tal pergunta realmente o fez refletir sobre suas ações como político.

Senador: Bom, comecei minha carreira na construção de uma praça para uma cidade escolhida pela população.

Consciência má: Meus parabéns, foi por isso que cresceu tanto em sua carreira!

Consciência boa: Ah é? E cada a praça? Cadê o parque prometido para as crianças, os bancos, o gramado bem verde e as flores?

Consciência má: Você que não sabe ver o verde da vida.

(Aparece uma praça com uma árvore morta e crianças infelizes sem ter o que fazer)

Consciência boa: Onde? – Grita sem paciência –

Senador: Ah... Pelo que eu lembro o projeto havia sido cancelado.

Consciência boa: Mas poderia ter lutado por ele.

Consciência má: E o que se ganha com isto?

Consciência boa: Ridículo, é por isso que o mundo gira ao contrário.

O senador reflete mais um pouco, fazendo esforço para encontrar uma saída para o projeto fracassado.

Senador: Também arrecadei dinheiro para reformar estradas mal asfaltadas, sinalizar melhor, principalmente nas ruas principais da BR.

Consciência má: Viu só? Não se vê um buraco dirigindo.

Consciência boa: É mesmo?

(Passam carros praticamente capotando pela estrada mal conservada.)

Consciência boa: Jura? – Tenta se controlar – Sabia que na semana passada um ônibus escolar bateu contra uma árvore por culpa da má sinalização?

Consciência má: Que nada! O motorista deve ter bebido – Dá uma risada –

Senador: Concordo, a culpa foi da polícia que não fez o teste do bafômetro.

Consciência boa: Sua culpa por não ter dado bolsas de empregos para as pessoas.

Senador: Claro que dei, não tenho culpa se eles não têm vontade de trabalhar.

(Entra em cena um pai e o filho)

Filho: Pai, me dá dinheiro pra comprar chiclete?

Pai: Desculpa filho, o salário desse mês não sobrou e não consigo arranjar outro emprego.

O senador olha em sua volta, sua poltrona chique, seu computador de última geração, o arrependimento começa a corroê-lo.

Consciência boa: E o que me diz sobre as escolas? O aprendizado das crianças de hoje não vale nada e elas ainda tem que sofrer no futuro para conseguir passar no vestibular. Fora os professores que não qualificados, os que também não tiveram um bom estudo. Antes de ser eleito, você prometeu que melhoraria a educação.

Senador: As escolas... Ah sim... As escolas? Foi feito um projeto...

Consciência boa: Projetos pra lá, projetos pra cá, não quero saber. Onde estão suas ações?

Consciência má: Ações se iniciam pelos projetos.

Consciência boa: De nada adianta se não forem completos, pelo menos foi tentado.

Consciência má: Tentar todos podem. Todos nós, todos vocês. – Aponta para o público –

Senador: Na verdade implantei sistemas para as escolas públicas.

Consciência boa: Onde está esse sistema?

Senador: Não faço ideia.

Consciência boa: E até hoje não procurou saber?

Senador: Todo mundo deve estar bem.

(Cena da escola)

Professora: Por isso delta é igual à zero.

Aluno: Não entendi.

Professora: Você deve fazer a conta, aí irá resultar em zero.

Aluno: Então ta. – Frustrado –

Por fim, o senador esgotado pela decepção de suas escolhas tenta sua última carta.

Senador: Meu maior feito foi arrecadar 2 milhões de reais para a construção de um hospital público.

Consciência boa: Onde está o hospital?

Senador: Tudo bem, tudo bem. – Já estressado – Este também fora cancelado.

Consciência boa: E o dinheiro da população?

Senador: Quer realmente saber? – Se levanta da poltrona – Foi dividido entre a câmara de deputados e fiquei com uma parte para investir na minha família.

Consciência má: Pelo menos ele usou na família, isso não conta?

Consciência boa: Pra não falar na mansão de 10 quartos com suíte, 5 cozinhas, área de festa, de lazer, de jogos... E até mais.

Senador: E daí? O que foi feito está feito, não se pode fazer mais nada. – Ele sai –

Consciência má: É mesmo e quem precisa de hospitais? É só se cuidar oras.

(Cena do hospital: Uma imensa fila e pacientes morrendo na espera de atendimento).

Pessoa do povo: É isso que irá acontecer com você se não fizer algo para mudar a situação do nosso país. Talvez não seus filhos, mas seus netos serão analfabetos, isso se sobreviverem por que não há segurança. E finalmente chegará sua vez... Os últimos anos de sua vida agonizando numa fila de hospital esperando por um atendimento que nunca chegará. É isso que quer para o seu futuro?

Fotografia: singela, mas perceptiva!

Emily foi uma gata vencedor. No começo do mês de maio foi encontrada abandonada dentro de um esgoto em Ascurra junto com sua irmã, testemunhas dizem ter visto um carro abandoná-los sem a mãe. Com apenas poucos dias de vida os dois lutaram contra a pneumonia e infecções geradas pela sujeira e pela água da chuva. Uma semana depois sua irmã faleceu por falta de ar. Hoje, Emily esta forte e gorda, foi adotado pela cadela Naquy e toma Nestogeno (leite de bebê) na mamadeira. E isto não acontece somente com gatos ou cães, todos os dias bebês são abandonados até mesmo em latas de lixo. Onde está a compaixão do ser humano?