sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Desenvolvimento de uma população: o iogurte

Após todos os objetos serem coletados, desde o iogurte à jarra graduada, já tivemos problema. O fato era encontrar um vidro transparente para podermos observar melhor, mas a única opção foi um vidro de pepino em conserva doado pela vizinha. Cobrimos com muitas folhas de jornais sendo impossível a passagem do sol ou qualquer outro tipo de claridade encontrada dentro de casa como, por exemplo, de lâmpadas. O frasco foi guardado em uma dispensa, protegendo-se da umidade.




De início, no dia 31 de julho a quantidade de leite colocada foi de 300 ml e 100 ml de iogurte. Os dois se misturaram bem, tornando um iogurte mais mole, semelhante a leite estragado. Seguindo as instruções do livro esperamos 6 horas para fazer a primeira observação. No dia seguinte, primeiro de agosto, a substância continuou muito mole, mas o leite ficou diferente, sendo que a cor puxou para um cinza e o cheio total de iogurte. Foram medidos 350 ml de leite e 50 ml de bactérias/colônias, no caso, as presentes no iogurte.

Três dias depois a quantidade de leite diminuiu 50 ml, assim como as bactérias, voltando ao que era antes. Mas não exatamente, não tinha as mesmas características. O cheiro ficou ruim, um tipo de azedo e a cor amarelada. Chegamos à conclusão de que o leite havia azedado, estragando o iogurte também. No dia 05/08 nada mudou.

Mais três dias e parece que a população cresceu. A quantidade de leite diminuiu mais 50 ml, porém a quantidade de bactérias passou dos 100 e chegou aos 120 ml. Mas, infelizmente cinco dias após, voltou a decrescer. A quantidade de leite aumentou para 280 ml, ou parte líquida – não há mais como saber a diferença de o que é o líquido amarelo que cheira mal.

Finalmente após 20 esperados dias, chegara a grande hora. Por cima haviam bolhas semelhantes à quando abrimos um potinho de iogurte. A quantidade de leite com sobre de iogurte, o que apelidamos de “leigurte” foi de 250 ml. Já a de bactérias de 100 ml. Não houve grandes diferenças nas medidas durante o tempo que passou, porém pode-se perceber nitidamente a meleca semelhante ao iogurte, a qual não passava pela peneira.


O que mais chamou nossa atenção, assim como de todos que acompanharam a experiência como familiares e amigos foi o cheiro de pepino. Apesar do frasco ter ficado de molho com detergente por 2 dias e com água pura por 1, as propriedades da verdura voltaram, ajudando a piorar o grande desastre chamado de meléca biológica na internet.

Apesar de tudo, podemos concluir que as espécies de bactérias presentes no iogurte, a Lactobacilos bulgaricus e Strptococcus thermophilus dependem de muitos cuidados. Deve ser coberto pelo jornal por que a luz lhe faz mal, talvez não conseguissem sobreviver. O mesmo acontece com a umidade.

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