sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O leitor

A estória se passa entre 1958 na Alemanha, onde Michael é um garoto de 15 anos como qualquer outro de sua idade. Dedicado aos estudos e as tarefas em casa. Até que um dia ele conhece Hanna, uma mulher que tem uns vinte anos a mais que ele. Os dois se apaixonam e vivem um lindo romance. Todos os dias após o colégio, Michael ia até a pequena moradia da Hanna, um apartamento de estrutura velha e mal cuidado. Passava boa parte do tempo com ela, e até estudava na casa dela. Hanna gostava que Michael lesse livros, então fazia suas tarefas lá também. Em um dia que deveria ser normal como qualquer outro, Michael vai até a casa de Hanna e não a encontra. Espera e nada, os dias se passam, os meses, os anos, e ele nunca mais tem notícias dela. Ele continua sua vida e faz faculdade de direito. Como estudante deste ramo, os alunos são convidados a assistirem julgamentos para aprenderem como funciona melhor os processos. E um desses julgamentos é contra criminosos do regime nazista. No começo ele nem dá muita bola, está entediado e nem repara quem está no banco dos réus: Hanna. Ao vê-la se assusta e fica se perguntando o que ela estaria fazendo lá. Prestou bem atenção no fato, Hanna estava envolvida em um crime terrível, havia ajudado outras mulheres a queimar uma igreja com muitos judeus dentro dela. Quando Hanna foi depor, estava em jogo se seria condenada ou não. Antes, as outras mulheres a acusaram de tudo o que era possível, disseram que ela havia escrito uma carta para elas dizendo que após o incêndio não deveriam abrir a boca. Lá estava a tal carta que supostamente Hanna havia escrito. Ela assumiu e foi condenada. Nesse meio tempo Michael tentou formar o quebra-cabeças, lembrou de cada momento com ela e chegou a conclusão que Hanna não sabia ler, consequentemente escrever também não. Então por que ela não disse que não sabia escrever? Vergonha. Hanna preferia ser presa ao assumir que era analfabeta. Michael tentou falar, mas estava apenas assistindo-o, não podia impedir. Após presa ele foi visita-la, e ela pediu que ele enviasse livros e um gravador para poder entende-los. Assim ela foi aprendendo a ler, escrever.

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